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Dry hopping: você sabe o que é?
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Dry hopping: você sabe o que é?

Quem não quer deixar a cerveja com um aroma e sabor acentuado, daqueles que as pessoas percebem e ficam impressionadas? A experiência de apreciar uma boa cerveja começa pelo seu aroma. Esse primeiro contato é capaz de revelar muito sobre a bebida, suas características e insumos presentes em sua receita. 

O Dry Hopping é um processo criado para potencializar o sabor e o aroma das cervejas, fazendo com que se tornem mais característicos e presentes. Neste artigo, você vai entender melhor o que é esse processo e com quais cervejas pode ser usado. Confira!

O que é Dry Hopping?

O Dry Hopping é uma técnica utilizada na produção de cerveja para potencializar seu sabor e o aroma, tornando-os mais acentuados. O processo consiste, basicamente, na adição de lúpulo depois que o mosto já foi resfriado. 

As adições podem ser feitas no fermentador primário, secundário ou diretamente no barril. Para isso, o cervejeiro precisa de um equipamento próprio para evitar o entupimento, o Hop Bag. As cervejas Pale Ale e IPA são as que mais utilizam esse método. 

Após a etapa de mostura, o lúpulo não está mais sendo fervido, assim nenhum óleo é extraído. Isso não interfere no amargor da cerveja, apenas na adição de sabor e aroma do lúpulo. 

Como é o processo de Dry Hopping?

O objetivo do processo é apenas extrair os óleos essenciais do lúpulo que acabam se perdendo durante a fervura. Esses óleos vão acentuar outras características da cerveja, como seu sabor e aroma. 

A diferença de adicionar mais lúpulo no processo de fervura e no processo de mostura é que no primeiro caso, o calor do processo estimula os alfa ácidos e os transforma em iso-alfa-ácidos. Essas substâncias causam amargor na cerveja. Na adição de lúpulo durante a mostura, os óleos essenciais que são extraídos, acentuando o aroma do lúpulo no final.

O processo pode ser realizado de três formas:

  • pela adição dos lúpulos no fermentador primário, 
  • pela adição dos lúpulos no fermentador secundário;
  • adição aos lúpulos no barril.

Adicionar os lúpulos no fermentador primário é a opção menos eficiente. Isso porque quando adicionado em grande quantidade, durante a fermentação, o processo anula o aroma, por causa do efeito de CO2. O oxigênio deve ser mantido longe da cerveja para torná-la mais estável.

A adição de lúpulo no fermentador secundário é mais comum no processo de produção de cerveja. Esse método permite que mais sabor seja obtido com um custo menor. As desvantagens dessa opção são o risco de oxidação e de uma redução na validade da bebida. 

Na técnica de adição do lúpulo no barril, a aromatização pode durar entre três e quatro semanas. No entanto, pode perder sabor dentro do recipiente. 

Se você quer se aventurar no dry hopping, os lúpulos mais utilizados nesse processo são Saaz, Hallertauer, Goldings e Cascades. Quer um passo a passo de como usar essa técnica em sua produção? Deixe um comentário abaixo. 

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